Meio molhado
Nas várzeas por vezes extintas
Ressurgem cheias previstas
Quem passa, apenas passa
Não sente o molhar das letras
Os viventes dormentes
Para a inércia, nadam e nada
Fitam há anos o nosso meio molhar
Berço de cabeças darwinianas
Casa mãe de gerações militantes
Causa de dor, de inspirações
E enquanto o fazer não faz
Chuviscos vem pra molhar
De A a Z, sem exceção.
Prof. Agnaldo Silva
ASC - cadeira 37
2022