quarta-feira, 22 de junho de 2022

Meio Molhado

 Meio molhado


Nas várzeas por vezes extintas

Ressurgem cheias previstas 

Quem passa, apenas passa

Não sente o molhar das letras

Os viventes dormentes

Para a inércia,  nadam e nada

Fitam há anos o nosso meio molhar

Berço de cabeças darwinianas 

Casa mãe de gerações militantes

Causa de dor, de inspirações

E enquanto o fazer não faz

Chuviscos vem pra molhar

De A a Z, sem exceção.



Prof. Agnaldo Silva

ASC - cadeira 37

2022

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