A lenda da LucréciaMorro da Lucrécia, sob o olhar de Tânia Biriba
Literatura de Cordel
Por Agnaldo dos Santos Silva ¹ agnaldocordelista@bol.com.br
Ilustração: Tânia Biriba
Pirambu ficou famoso
Pelas belezas naturais
Aqui tem bonitas praias
Belas dunas e coqueirais
Riachos e muitas lagoas
Espere aí que conto mais
***
Entre Lagoa Redonda
Baixa Grande e Alagamar
Tem um morro que geme
A alguns quilômetros do mar
Por lá existe uma lenda
Que vamos juntos confirmar
***
Quem mora em Água Boa
Tem uma visão total
Do Morro da Lucrécia
Um belo cartão postal
Que o poeta se inspira
Pra escrever etc. e tal
***
Quando o visitante chega
É um grande acontecimento
E pra gente não esquecer
Registramos em documento
A história de nossas lendas
Pra num cair no esquecimento
***
Lucrecia foi uma moça
Movida pela paixão
Conheceu um bom rapaz
Que não lhe deu atenção
F oram anos de espera
Vejam só que situação
***
Lucrécia apaixonada
Todos os dias chorava
Sozinha e abandonada
Com seus botões pensava
Meu Deus que triste sina
Pelas dunas passeava
***
Lucrécia amava a quem
Nunca lhe correspondeu
Lucrécia ficou magoada
Ele não a compreendeu
De tão triste foi pra lagoa
E o pior se procedeu
***
A paixão da linda jovem
Jamais foi correspondida
Só restou o desespero
Que infeliz vida sofrida
Ela ficou tão desesperada
Que tirou a própria vida
***
A morte foi a saída
Por Lucrécia encontrada
Pra acabar o sofrimento
De anos nessa empreitada
O suicídio lá na lagoa
Dava fim a caminhada
***
Os mais velhos andam dizendo
Que o morro está chorando
E confirmam que é Lucrécia
A penitência pagando
Os gemidos são tão altos
Que viram o morro vibrando
***
Nas noites de lua cheia
E lindo de conhecer
Aquele lençol prateado
Faz é gosto adormecer
E praticar ski-bunda
Quando o dia amanhecer
***
Pra completa nossa rima
Um coração misterioso
Desenhado pela natureza
Há tempos ficou famoso
Foi criado no formato
D'um cajueiro frondoso
***
Se um dia for ao morro
Vamos fazer um tratado
Preserve o meio ambiente
E saia bem informado
Venha de onde vier
Volte quando quiser
Ao nosso querido estado
Literatura de Cordel
Por Agnaldo dos Santos Silva ¹ agnaldocordelista@bol.com.br
Ilustração: Tânia Biriba
Pirambu ficou famoso
Pelas belezas naturais
Aqui tem bonitas praias
Belas dunas e coqueirais
Riachos e muitas lagoas
Espere aí que conto mais
***
Entre Lagoa Redonda
Baixa Grande e Alagamar
Tem um morro que geme
A alguns quilômetros do mar
Por lá existe uma lenda
Que vamos juntos confirmar
***
Quem mora em Água Boa
Tem uma visão total
Do Morro da Lucrécia
Um belo cartão postal
Que o poeta se inspira
Pra escrever etc. e tal
***
Quando o visitante chega
É um grande acontecimento
E pra gente não esquecer
Registramos em documento
A história de nossas lendas
Pra num cair no esquecimento
***
Lucrecia foi uma moça
Movida pela paixão
Conheceu um bom rapaz
Que não lhe deu atenção
F oram anos de espera
Vejam só que situação
***
Lucrécia apaixonada
Todos os dias chorava
Sozinha e abandonada
Com seus botões pensava
Meu Deus que triste sina
Pelas dunas passeava
***
Lucrécia amava a quem
Nunca lhe correspondeu
Lucrécia ficou magoada
Ele não a compreendeu
De tão triste foi pra lagoa
E o pior se procedeu
***
A paixão da linda jovem
Jamais foi correspondida
Só restou o desespero
Que infeliz vida sofrida
Ela ficou tão desesperada
Que tirou a própria vida
***
A morte foi a saída
Por Lucrécia encontrada
Pra acabar o sofrimento
De anos nessa empreitada
O suicídio lá na lagoa
Dava fim a caminhada
***
Os mais velhos andam dizendo
Que o morro está chorando
E confirmam que é Lucrécia
A penitência pagando
Os gemidos são tão altos
Que viram o morro vibrando
***
Nas noites de lua cheia
E lindo de conhecer
Aquele lençol prateado
Faz é gosto adormecer
E praticar ski-bunda
Quando o dia amanhecer
***
Pra completa nossa rima
Um coração misterioso
Desenhado pela natureza
Há tempos ficou famoso
Foi criado no formato
D'um cajueiro frondoso
***
Se um dia for ao morro
Vamos fazer um tratado
Preserve o meio ambiente
E saia bem informado
Venha de onde vier
Volte quando quiser
Ao nosso querido estado
¹ Este cordel foi desenvolvido pelos alunos da 6ª Série A da Escola Municipal Mário Trindade Cruz (2007), a partir de uma Oficina de Cordel coordenada pelo professor Agnaldo dos Santos Silva. Confira a relação dos alunos co-autores de “A lenda da Lucrecia”
Avanildo do Nascimento Júnior
Adson de Oliveira Pinto
Artur Cardoso Daltro
Ângela Monteiro Santos
Aline de Sena Gomes
Abdias Matheus Rodrigues Ferreira
Amanda Almeida Leandro dos Santos
Amanda Mendes da Cruz
Bruna de Magalhães Bezerra
Beatriz Santos Costa
Daiana Souza Santos
Daysiana Huana dos Santos
Elton de Jesus
Felipe Moura Santos
Igor Santos Menezes
José Fábio dos Santos Silva
Jossimara Silva de Santana
José Juvenal Filho Reis Pinto
Juliane Santos Ferreira
Luis Henrique Santos
Laise Milany Santos
Luzia Alves Ferreira Santos
Lucas dos Santos Sales
Miliane Góis Silva
Márcia Fançuele Messias Santos
Monique Wane dos Santos
Marina Melquíades Santos
Maria Angélica dos Santos
Márcia Santos Alves
Paula Tauane da Conceição
Reverton dos Santos
Roberth do Nascimento de Jesus
Raiana Lanae Bispo dos Santos
Samuel Bemardo
Silvamires Cardoso Silva
Sheila dos Santos Freitas
Taiana Menezes de Jesus
Victor Barbosa Santos
Willian Gonçalo dos Santos
Welliza dos Santos
Welsley Genilson dos Santos
Sobre o Trabalho
A proposta foi desenvolvida conforme o planejamento anual dentro da disciplina Sociedade & Cultura, socializada com as demais e apoiada pela maioria dos educadores. Partimos então da idéia de oportunizar ao educando momentos de acesso à leitura e à escrita de textos literários, especialmente a Literatura de Cordel, que por sua vez, trazem na composição urna linguagem popular diversificada. Unindo o útil ao agradável, propomos a construção de textos baseados na história de Pirambu, onde foram abordados temas como: culinária, religiosidade, medicina popular, artesanato, danças e folguedos, história do município, musicalidade, vocabulário, provérbios, ditos populares, costumes, adivinhações, parlendas e lendas locais.
______________________________________* Agradecimento especial a Dona Toinha (benzedeira/Povoado Aningas), Seu Eduardo (agricultor/Sítio Lagoa) e a Dona Luiza (contadora de histórias/Pirambu-sede)
Fonte: http://tribunadapraia.com/
2 comentários:
Muito boa essa lenda,adorei,os alunos e professores que a desenvolveram estão de parabéns
Muito boa a idéia de divulgar nossas histórias lendas e cultura.
parabéns!é assim que se constrói educação valorizando o nosso local, nossa origem no contexto que vivemos.
sheila -
REESOl-Pirambu-SE
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